mestra é a natureza.
A mais silenciosa e mais revolucionária
de todas as forças é a da natureza.
Uma mão invisível a imprimir formas.
Os cânions, os vales, as montanhas,
as depressões oceânicas.
O vento da manhã me fez refletir
esses poderes.
As árvores agitadas, ziguezagueantes.
Uma mão incógnita a acariciar
os sentidos vegetais.
Agitamentos, danças, saracoteios
frenéticos.
Eucaliptos, coníferas, sibipirunas,
flamboyants.
Estáticas.
Fincadas ao chão.
A mão suave a me acarinhar.
A frescura que soprou em minha face.
Os meus companheiros agasalhavam-se
esta manhã.
Vesti-me da manhã.
Extático, sorvi o carinho natural.
Alegra-me pensar nesses ensinamentos
silenciosos.
Por Carlos Antônio Maximino de Albuquerque
Data: terça-feira, 21 de outubro de 2008.
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