terça-feira, janeiro 28, 2020

"Rocketman", algumas impressões


Estava curioso para assistir ao filme Rocketman, que retrata a vida de Elton John, um artista cuja importância é inquestionável para a música pop, e que construiu uma carreira de sucesso em mais de cinquenta anos. O músico, que possui o nome verdadeiro de Reginald Dwight, é interpretado por Taron Egerton no longa-metragem, sob a direção de Dexter Fletcher. O ator consegue um bom resultado em sua interpretação. 

                O filme foge do padrão tradicional das cinebiografias. Não há uma narrativa linear, buscando retratar de maneira fiel os acontecimentos da vida do “homem foguete”. Há a inserção de elementos fantasiosos. Egerton canta as músicas. Dança. Faz acrobacias. Nesse sentido, o timbre de voz busca se aproximar do timbre de Elton John. O ator aprendeu as músicas; os ademanes; o modo espalhafatoso de ser; o sorriso; os dramas; e as sutilezas da personalidade repleta de energia do cantor inglês.

                Elton John, como se pode perceber por meio da obra, foi um garoto que viveu a ausência dos pais na sua formação. Pode-se afirmar que houve uma espécie de abandono emocional por parte do pai. A mãe mostrava-se fútil e assumiu um relacionamento com outro homem. Dwight cresceu tímido. Introvertido. Cioso da presença dos pais. O seu porto-seguro foi a avó. Ela soube arregimentar as melhores palavras. Incentivou o jovem. Apoiou-o na escolha que fez a fim de que estudasse música numa das principais academias inglesas. 

                Observa-se que Elton John possuía um vulcão em si. Seus figurinos exagerados, aberrantes, bregas, são uma demonstração das paisagens interiores de que dispunha. É como se ele guardasse dentro de si um clown, que vinha à tona, potencializado pelo vício em cocaína e álcool e pela força irruptiva da música. O jovem e talentoso pianista se torna um “foguete”, como fica bem exposto em suas apresentações. 

                Foi um artista talentoso. Ao lado do seu companheiro de composição, Bernie Tapin, produziu uma discografia grandiosa e multifacetada. Vendeu milhões de discos. E soube aproveitar os revezes da indústria musical. Houve anos em que produziu dois discos, mantendo-se incrivelmente nas primeiras posições com as músicas mais tocadas. Discos como “Goodbye Yellow Brick Road” (1973) ou “Honky Chateau” (1972) não podem faltar em nenhuma lista dos melhores discos de rock de todos os tempos.

                O filme, entre outros aspectos, é bom. Não tem medo de ser musical, com cenas de dança coreografada, coisa que reputo perigosa, pois pode cair na chatice convencional de se tornar piegas. É dramático na dose certa. É narrado pelo próprio Elton John interpretado por Egerton, que numa roda de viciados, conta os episódios por que passou ao longo de sua ditosa e desditosa existência, até a superação do vício de drogas. 

sexta-feira, janeiro 24, 2020

Star Wars - Episódio V - O império Contra-Ataca, algumas impressões


Sou aficionado pela saga de Star Wars, criada pelo genial George Lucas, um visionário, gênio da fantasia cinematográfica. Os seis filmes originais, possuidores de sua influência, foram para mim, durante muito tempo, obras que sempre visitava em alguns períodos de anos passados.

Lucas – ao meu modo de ver – conseguiu com imensa mestria articular uma série de elementos filosóficos, psicológicos, religiosos, históricos e os envolveu em um drama cósmico. Há forças opositoras que colidem numa disputa pelos rumos da história, algo tão batido, tão comum em uma produção em que há mocinhos e bandidos.

A forma como Lucas também organizou as obras é envolvente. Primeiro, surgiram os episódios 4, 5 e 6; logo em seguida, vieram os episódios 1, 2 e 3. Em 2012, os cinéfilos e, principalmente, amantes das produções lucanas foram surpreendidos com a notícia da venda da Lucasfilm para a Disney por incríveis 4,05 bilhões de dólares. Com a compra pela Disney, proliferaram as novas produções. O negócio com a Disney foi bastante interessante para Lucas. Todavia, os estúdios Disney recuperaram de maneira fácil o investimento realizado em pouco tempo como era de se esperar. A marca é valiosa. 

Esta semana assisti ao icônico Episódio V – O Império Contra-Ataca. A escolha foi aleatória. Queria imergir naquela atmosfera futurista mais uma vez. Nos efeitos especiais criados no início da década de 80 – para época, recursos impensados embasbacantes.

       Como nos outros filmes criados da série, há um longo preâmbulo antes que a história se desenrole. Deambulações exageradas para um espectador impaciente. As cenas iniciais do Planeta Gelado me deixa indiferente. Todavia, aos poucos, as coisas se encaixam e o enredo se desenrola.

         É no Episódio V que aparece a figura mongética do mestre Yoda. Sua sabedoria é orientalizante; suas palavras, módicas. Sempre encobertas por camadas de mistério: “A Força é mais forte, mas o lado obscuro da Força é sempre mais sedutor”. Os Jedi são uma espécie de samurai. São “guerreiros” discretos, prudentes, contidos, cônscios da responsabilidade moral pela qual devem zelar. É a intriga milenar entre o caminho da virtude e o caminho das susceptibilidades enfeitiçantes dos desejos humanos. Ceder a esses desejos é trilhar o caminho escuro, que conduz às violações mais banais das regras do bem viver.

        Quem sabe ao longo do ano, voltarei a visitar outro filme da série.

quinta-feira, janeiro 23, 2020

Black Sabbath - "The Eternal Idol" (1987)




“The Eternal Idol” é o 13° álbum de estúdio do Black Sabbath. Representa um momento da banda inglesa. Neste período, da formação original, havia somente o capitão Tonny Iommy, que capitaneava o barco. O disco foi gravado no rescaldo de uma série de saídas e entradas de músicos. Pode-se afirmar que “The Eternal Idol” abre uma terceira via no ciclo formativo do Sabbath. O primeiro, certamente, é com Ozzy; o segundo com Dio; e o terceiro com Tonny Martin, que participaria de outros cinco discos. 

Martin é o segundo vocalista, após o Ozzy, que durou mais tempo na banda. O disco representa a desagregação por que passava a banda. Iommy viciado em cocaína e cheio de dívidas, buscava por todos os meios uma tábua de salvação. Do ponto de vista técnico o disco é bom. Mas, se não possuísse o selo Sabbath e a presença de Iommy, seria apenas o disco de uma banda querendo o seu lugar ao sol. Há boas canções – “The Shining”, “Nightmare”, “The Eternal Idol” -, entretanto, fica a apenas nisso. Martin é um bom vocalista, mas, fica apenas nisso. Notam-se os solos com a marca Iommy, mas, fica apenas nisso.

quarta-feira, janeiro 01, 2020

"Ética e moral - a busca dos fundamentos", de Leonardo Boff

"Tudo no mundo é dialético...", p. 94

Este foi o último livro que li no ano de 2019, portanto, o último da década. A leitura iniciou na metade do ano. Foi concluída apenas no último dia do ano. Resultado do muito trabalho e das poucas horas de que dispus para ler e contemplar as ideias, desvelando as intenções dos pensamentos. O que me levou ao livro foi uma intrigante vontade de entender o conceito filosófico de ética e moral tão comuns em debates; palavras repletas de menções, mas desconhecidas por boa parte daqueles que as proferem. 

O título do livro sugere isso - Ética e moral: a busca dos fundamentos, mas, Leonardo Boff não se ocupa em abordar filosoficamente esses dois conceitos. As referências são bem superficiais. Ele até busca fazê-lo. Há uma singela explicação etimológica para as duas palavras. Segundo Boff, as duas palavras gregas - ethos e daimon - são importantes para compreender o conceito de ética e moral. A primeira significa "morada humana"; já a segunda significa "anjo bom, gênio protetor". O conceito de "morada" extrapola o sentido do físico. É algo existencial. É o reconhecimento do bem-estar e possui uma relação globalizante consigo e com o cosmos. Já o "anjo protetor" tem a ver com a boa consciência, "com o sentimento do conveniente e do justo". Sendo assim, essa boa consciência nos permitirá morar bem na casa em que habitamos - seja o sujeito individual, a cidade, o país, o Planeta, o Universo em que habitamos. Tudo que se faça permitirá, munido desse "boa consciência", será ético e bom. Fora disso, tudo será antiético e mau. 

Ética é, então, o ramo da filosofia preocupado em orientar os homens a estabelecer os princípios e valores que tornam a vida possível em sociedade.  Já a moral é parte da vida concreta. Uma pessoa é moral quando age de acordo com os princípios e valores consagrados. Portanto, ela pode ser moral sem ser ética.

É a partir desse pensamento que Boff faz a sua reflexão, estabelecendo a relação do sujeito consigo e com o outro para a existência de uma ética que conduza o homem a uma mudança. Segundo ele, o modelo construído pela sociedade capitalista não tem permitido a formação dessa boa consciência, conduzindo o homem do nosso tempo a uma ignorância, que se não for observada, será fatal a manuntenção de todos os seres no Planeta. Para reverter isso, é preciso que haja (1) um ethos que procura; (2) um ethos que ama, pois "quando o outro irrompe à minha frente, nasce a ética"; (3) um ethos que cuida, porquanto o cuidado é anterior, "é o a priori ontológico", aquilo que deve existir antes para que a vida e as coisas se tornem possíveis; (4) o ethos que se responsabiliza, porque "responsabilidade surge quando nos damos conta das consequências de nossos atos sobre os outros e a natureza"; (5) o ethos que se solidariza, "pois somos todos interdependentes uns dos outros"; (6) o ethos que se compadece, porquanto necessitamos incorporar a compaixão; (7) o ethos que integra, pois procura ser sensível às demandas do mundo, às suas necessidades. 

Como em outras leituras que fiz de Leonardo Boff, há um forte apelo para o despertar de uma nova consciência, que fuja do tecnicismo da modernidade, com suas respostas prontas, com as suas demandas desumanizantes. Boff está preocupado com a agenda ética de Francisco de Assis, de Jesus Cristo, de Gandhi, de Dalai Lama; com ética dos povos originais e suas tradições ancestrais. A espiritualidade é um elemento importante para a existência do daimon. Sem ela, não se pode desenvolver a boa consciência, a sensibilidade para as boas práticas. 

É preciso desconstruir a cultura da satanização do outro, pois ela só produz tragédias - guerras, preconceitos, xenofobias, misoginias, racismos. "O caminho da paz é a própria paz". Essas preocupações devem ser o debate atual, caso queiramos que nossa espécie tenha sobrevida neste planeta. A cultura da violência contra tudo e contra todos, por meio da agressão ao meio ambiente; a imposição da ideologia do capitalismo, o neoliberalismo, devem ser detidos. E isso só é possível colocando um outro fundamento, numa prática (moral) condizente com valores verdadeiros e princípios humanísticos (ética). 


Filmes e documentários vistos em 2020

Mestre Andrei Tarkovsky, o maior criador de sonhos da história do cinema. Ele será a referência para 2020. Revisitar alguns dos seus filmes será um objetivo.

O objetivo para 2020 é assistir a 50 filmes. Cada filme deve ser resenhado - nem que seja com uma singela linha.

1. Star Wars - episódio V: o Império contra-ataca - dir. Irvin Kershner. Ficção. 124 min. EUA. 1980. Nota: 9,5 - 22/01;

2. Rocketman - dir. Dexter Fletcher. Musical. 121 min. Inglaterra/EUA. 2019. Nota: 8,7 - 24/01;

3. Era uma vez em... Hollywood. dir. Quentin Tarantino. 165 min. EUA/China. 2019. Nota: 9,3 - 25/01;

4. Parasita. dir. Bong Joon-ho. 132 min. Coreia do Sul. 2019. Nota: 9,7 - 25/01;

5. Hitler - a ascensão do mal. dir. Christian Duguay. 178 min. Canadá, Espanha, EUA. 2003. Nota 8,8 - 29/01.

6. História de um casamento. dir. Noah Baumbach. 136 min. EUA. 2019. Nota. 9,1 - 08/02;

7. Um corpo que cai. Alfred Hitchcock. 128 min. EUA. 1958. Nota. 9,6 - 10/02.

8. O exterminador do futuro: Gênesis. dir. Alan Taylor. 126 min. EUA. 2015. Nota. 8,0 - 23/02.

9. Jojo Rabbit. dir. Taika Waititi. 108 min. EUA, Nova Zelândia, República Tcheca. 2019. Nota. 9,4 - 24/02; -

10. Bacurau. dir. Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles. 132 min. Brasil, França. 2019. Nota. 9,4 - 24/02;

11. Os excêntricos Tenenbaums. dir. Wes Andersen. Comédia, Drama. 109 min. EUA. 2001. Nota: 9,2 - 25/02;

12. O espelho. dir. Andrei Tarkovsky. Drama. 101 min. Rússia. 1975. Nota: 9,2. 29/02.

13. Legítimo rei. dir. David Mackenzie. Drama, Ação. 122 min. Inglaterra. 2018. Nota: 8,9. 06/03.

14. As duas faces de um crime. dir. Gregory Hoblit. Drama, Suspense. EUA. 1996. Nota. 9,5. 08/03

15. Rastros de ódio. dir. John Ford. Drama, Western. EUA. 1956. Nota: 9,5. 13/03;

16. Bastardos Inglórios. dir. Quentin Tarantino. Drama, Guerra. EUA, Alemanha. 2009. Nota: 9,5. 15/03

17. Rashomon. dir. Akira Kurozawa. Drama, Suspense. Japão. 1950. Nota: 9,9. 19/03.

18. Star Wars: A ascensão de Skywalker. dir. J. J. Abrams. Ação. EUA. 2019. Nota. 7,5. 21/03;

19. O ovo da serpente. dir. Ingmar Bergman. Drama. Alemanha, EUA. 1977. Nota: 9,3;

20. Dois papas. dir. Fernando Meireles. Comédia, Drama. Itália, Argentina. 2019. Nota: 9,5.

21.  O deus da carnificina. dir. Roman Polanski. Comédia, Drama. 79 min. EUA. 2011. Nota: 9,5;

22. Mississipi em Chamas. dir. Alan Parker. Drama, História. 128 min. EUA. 1988. Nota: 9,7;

23. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. dir. Woody Allen. Comédia, Romance. 93 min. 1977. Nota: 9,7;

24. A paixão de Joana D'Arc. dir. Carl Theodor Dreyer. Drama, Biografia. 110 min. França. 1928. Nota: 9,5; 03/04

25.  Ventos da Liberdade. dir. Ken Loach. Drama, Guerra. 127 min. Inglaterra. 2006. Nota: 9,0 - 04/04

26. A Aventura. dir. Michelangelo Antonioni. Drama, Suspense. 145 min. Itália. 1960. 9,3 - 11/04;

27. Infiltrado na Klan. dir. Spike Lee. Drama, Comédia. 128 min. EUA. 2018. 9,5 - 12/04;

28. Sem Amor. dir. Andrey Zvyagintsev. Drama. 128 min. Rússia. 2017. 9,6 - 14/04;

29. Um sonho de liberdade. dir. Frank Darabont. Drama. 142 min. EUA. 1994. 9,7 - 19/04;

30. O eclipse. dir. Michelangelo Antonioni. Drama. 118 min. Itália. 1962. 9,7 - 25/04;

31. Cavalo de Turim. dir. Béla Tarr. Drama. 146 min. Hungria. 2011. 9,5 - 25/04;

32. Amor à tarde. dir. Eric Rohmer. Drama. 97 min. França. 1972. 9,5 - 02/05;

33. Attenbergh. dir. Athina Rachel Tsangari. Drama. 93 min. Grécia. 2010. - 9,0 - 02/05;

34. O Shaolin do Sertão. dir. Helder Gomes. Comédia. 100 min. Brasil. 2016. - 9,0 - 07/05;

35.  O céu de Suely. dir. Karin Ainouz. Drama. 90 min. Brasil. 2006. - 9,3 - 12/05;

36. Casablanca. dir. Michael Curtiz. Drama, Guerra. 102 min. Brasil. 1942 - 9,6 - 13/05;

37. Como nossos pais. dir. Laís Bodanzky. Drama. 102 min. Brasil. 2017 - 9,3 - 15/05;

38. O paciente. dir. Sérgio Rezende. Drama. 162 min. Brasil. 2018. - 9,2 - 16/05;

39. Ordet. dir. Carl Theodor Dreyer. Drama. 126 min. Dinamarca. 1955 - 10. - 17/05;

40. Luz de inverno. dir. Ingmar Bergman. Drama. 81 min. Suécia. 1963 - 9,5 -  22/05;

41. A Queda - as últimas horas de Hitler. dir. Oliver Hirschbiegel. Drama, Biografia. Alemanha. 156 min. 2004. 9,7 - 23/05;

42. Os suspeitos. dir. Bryan Singer. Policial. 106 min. EUA. 1995. 9,3 - 31/05;

43. Eles não usam black-tie. dir. Leon Hirszman. Drama. 120 min. Brasil. 1981. 9,4 - 05/06;

44. L'Apollonide - Os amores da casa de tolerância. dir. Bertrand Bonello. Drama. 125 min. França. 2011. 9,1 - 07/06;

45.  A estrada da vida. dir. Federico Fellini. Drama. 104 min. Itália. 1954 - 9,7 - 12/06;

46. Selma. dir. Ava DuVernay. Drama, Biografia. 128 min. EUA. 2014. - 9,2 - 14/06;

47. Love. dir. Gaspar Noé. Drama.  135 min. França, Bélgica. 2015 - 8,7 - 16/06;

48. O escândalo. dir. Jay Roach. 108 min. EUA. 2019. - 9,4 - 16/06;

49. Superman - Red Son. dir. - Animação. 20/06

50. O destino de uma nação. dir. Joe Wright. 125 min. Inglaterra. 2017. - 9,1. 21/06

51. Lavoura Arcaica. dir. Luiz Fernando Carvalho. 163 min. Brasil. 2001. - 9,2 - 26/06

52. Três homens em conflito. dir. Sérgio Leone. Western. 161 min. EUA, Itália. 1966 - 9,7 - 26/06;

53. Glória feita de sangue. dir. Stanley Kubrick. Drama, Guerra. 87 min. EUA. 1957. - 9,2 - 27/06/2020;

54. Um método perigoso. dir. David Cronemberg. Drama, Biografia. 93 min. Canadá. 2011. 9,1 - 28/06/2020;

55. O filme da minha vida. dir. Selton Mello. Drama. 113 min. Brasil. 2017. - 8,5; 03/07;

56. Por um punhado de dólares. dir. Sérgio Leone. Western. Itália. 99 min. 1964. 06/07;

57. Los Angeles - cidade proibida. dir. Curtis Hanson. Drama, Policial. EUA. 138 min. 1997. 9,1 - 08/07;

58. Apocalipse Now. dir. Francis Ford Copolla. Drama, Guerra. EUA. 153 min. 1979. 9,7 - 12/07;

59. O beijo da mulher aranha. Hector Babenco. Drama. Brasil, EUA. 120 min. 1985. 9,1 - 17/07;

60. Lawrence da Arabia. David Lean. Aventura, Drama. Inglaterra. 216 min. 1962. 9,9. 18/07; 

61. Rain Man. dir. Barry Levinson. Drama. EUA. 133 min. 1988. 9,5. 19/07; 

62. A vida de Brian. dir. Terry Jones. Comédia. Inglaterra. 94 min. 1979. 9,5. 21/07;

63. Cidade Baixa. dir. Sérgio Machado. Drama. Brasil. 98 min. 2005. 9,2. 23/07;

64. Marry Shelley. dir. Haifaa Al-Mansour. Drama, Biografia. Inglaterra, EUA. 120 min. 2017. 9,3. 
26/07.

65. Rio Babilônia. dir. Neville de Almeida. Drama. Brasil. 115 min. 1982. 5,0; 27/07;

66. O caminho das nuvens. dir. Vicente Amorim. Drama.  Brasil. 85 min. 2003. 9,1; 01/08;

67. Lady Bird. dir. Greta Gerwig. Comédia. EUA. 94 min. 2017. 9,3; 02/08; 

68. O lagosta. dir. Yorgos Lanthimos. Comédia, Drama. Grécia, EUA. 118 min. 2015. 9,5;  09/08.

69. Os sete samurais. dir. Akira Kurosawa. Drama, Ação. Japão. 207 min. 1954. 10,0. 10/08;

70. O Decamerão. dir. Pier Paolo Pasolini. Comédia, Drama. Itália. 112 min. 1971. 9,1. 12/08;

71. O homem que virou suco. dir. João Batista de Andrade. Drama. Brasil. 97 min. 1981. 8,9. 15/08;

72. Colette. dir. Wash Westmoreland. Drama, Biografia. Inglaterra, França. 111 min. 2018. 9,2. 25/08;

73. Gauguin - Viagem ao Taiti. dir. Edouard Deluc. Drama, Biografia. França. 102 min. 2017. 9,3. 29/08;

74. Os oito odiados. dir. Quentin Tarantino. Drama, Western. EUA. 167 min. 2015. 9,4. 03/09;

75. Nostalgia. dir. Andrei Tarkovski. Drama. Rússia, Itália. 125 min. 1983. 9,0. 05/09;

76. Os bons companheiros. dir. Martin Scorsese. Drama. EUA. 145 min. 1990. 9,5. 07/09; 

77. Django Livre. dir. Quentin Tarentino. Ação, Western. EUA. 165 min. 2012. 9,4. 07/09;

78. Um tiro na noite. dir. Brian De Palma. Suspense. EUA. 108 min. 1981. 9,4. 12/09;

79. Iracema - Uma Transa Amazônica. dir. Jorge Bodanzky, Orlando Senna. Drama. Brasil. 91 min. 1975. 9,3. 18/09;
 
80.  Todos já sabem. dir. Ashgar Farhadi. Drama. Espanha. 130 min. 2018. 8,9. 15/09;
 
81. Central do Brasil.  dir. Walter Salles. Drama. Brasil. 103 min. 1998. 9,3. 29/09;
 
82. Pulp Fiction - tempo de violência. dir. Quentin Tarantino. Drama, Policial.  EUA. 154 min. 1994. 9,6. 03/10.
 
83.  Alcatraz - Fuga impossível. dir. Dom Siegel. Drama, Biografia. EUA. 112 min. 1979. 9,5. 12/10;

84. O banqueiro. dir. George Nolfi. Drama. EUA. 120 min. 2020. 9,4. 13/10.

85. O que traz boas novas. dir. Philippe Falardeau. Drama. Canadá. 94 min. 2011. 9,1. 16/10;
 
86. Vá e Veja. dir. Elem Klímov. Drama, Guerra.  URSS. 142 min. 1985. 9,8. 18/10;

87. Círculo Vermelho. dir. Jean-Pierre Melville. Policial. França. 140 min. 1970. 9,3. 24/10;

88. Faces. dir. John Cassavetes. Drama. EUA. 130 min. 1968. 9,4. 25/10;

89. Os contos de Canterbury. dir. Pier Paolo Paolini. Comédia. História. Itália. 109 min. 1972. 9,0. 27/10.

90. Manhattan. dir. Woody Allen. Comédia, Drama. EUA. 96 min. 1979. 9,5. 27/10.
 
91. A grande ilusão.  dir. Jean Renoir. Drama. França. 114 min. 1937. 9,2. 10/11
 
92. O som ao redor. dir. Kleber Mendonça. Drama. Brasil. 131 min. 2012. 9,6. 14/11
 
93. Sindicato de ladrões. dir. Elia Kazan. Drama. EUA. 108 min. 1954. 9,4. 15/11
 
94. Dor e glória. dir. Pedro Almodóvar. Drama. Espanha. 108 min. 2019. 9,0. 20/11
 
95.  Silêncio. dir. Martin Scorsese. Drama. EUA. 159 min. 2016. 9,5. 22/11
 
96.  Os 7 de Chicago. Aaron Sorkin. Drama. EUA. 129 min. 2020. 9,5. 28/11.
 
97. O quarto de Jack. Lenny Abrahamson. Drama. Canadá, EUA. 118 min. 2015. 9,5. 30/11 
 
98. Quero ser John Malkovich. dir. Spike Jonze. Comédia, Drama. 112 min. 1999. 9,2. 08/12
 
99. Ben-Hur. dir. William Wyler. Ação, Aventura. EUA. 212 min. 1959. 9,8. 11/12.
 
100. Nina. dir. Cynthia Mort. Drama, Biografia. Inglaterra. 90 min. 2016. 9,4. 13/12.
 
101.  Metropolis. dir. Fritz Lang. Drama, Ficção. Alemanha. 153 min. 1927. 9,0. 15/12
 
102.  O crepúsculo dos deuses. dir. Billy Wilder. Drama. EUA. 110 min. 1950. 9,7. 18/12.

103. Era uma vez no oeste. dir. Sergio Leone. Drama, Western. EUA. 165 min. 1968. 9,3. 20/12.

104. Era uma vez no Tóquio. dir. Yasujiro Ozu. Drama. Japão. 136 min. 1953. 9,1. 24/12.

105. O sacríficio. dir. Andrei Tarkovsky. Drama. Suécia, França. 149 min. 1986. 9,3. 27/12.

106. Touro Indomável. dir. Martin Scorsese. Drama. EUA. 129 min. 1980. 9,5. 31/12.




 
 
 
Documentários:

01. Pearl Jam - Twenty.  Cameron Crowe. 109 min. EUA. 2011. Nota: 9,0;

02. Onde a moeda cai em pé - a história do São Paulo Futebol Clube. dir. Pedro Jorge, Alexandre Boechat e André Plihal. 88 min. Brasil. 2018. Nota: 9,0 - 08/04. 

03. Cora Coralina - Todas as vidas. dir. Renato Barbieri. 86 min. Brasil. 2017. 9,2 - 25/04;

04. A arquitetura da destruição. dri. Peter Cohen. 119 min. Suécia. 1989. 9,5; - 22/05;

05. O triunfo da vontade. dir. Leni Riefenstahl. 114 min. Alemanha. 1935. 9,5 - 09/06; 

06. O holocausto brasileiro. dir. Daniela Arbex, Armando Mendz. 90 min. Brasil. 2016. 9,3 - 28/08;
 
07. Chico - artista brasileiro. dir. Miguel Faria Jr. 102 min. Brasil. 2015. 9,4. 23/11