sexta-feira, janeiro 24, 2020

Star Wars - Episódio V - O império Contra-Ataca, algumas impressões


Sou aficionado pela saga de Star Wars, criada pelo genial George Lucas, um visionário, gênio da fantasia cinematográfica. Os seis filmes originais, possuidores de sua influência, foram para mim, durante muito tempo, obras que sempre visitava em alguns períodos de anos passados.

Lucas – ao meu modo de ver – conseguiu com imensa mestria articular uma série de elementos filosóficos, psicológicos, religiosos, históricos e os envolveu em um drama cósmico. Há forças opositoras que colidem numa disputa pelos rumos da história, algo tão batido, tão comum em uma produção em que há mocinhos e bandidos.

A forma como Lucas também organizou as obras é envolvente. Primeiro, surgiram os episódios 4, 5 e 6; logo em seguida, vieram os episódios 1, 2 e 3. Em 2012, os cinéfilos e, principalmente, amantes das produções lucanas foram surpreendidos com a notícia da venda da Lucasfilm para a Disney por incríveis 4,05 bilhões de dólares. Com a compra pela Disney, proliferaram as novas produções. O negócio com a Disney foi bastante interessante para Lucas. Todavia, os estúdios Disney recuperaram de maneira fácil o investimento realizado em pouco tempo como era de se esperar. A marca é valiosa. 

Esta semana assisti ao icônico Episódio V – O Império Contra-Ataca. A escolha foi aleatória. Queria imergir naquela atmosfera futurista mais uma vez. Nos efeitos especiais criados no início da década de 80 – para época, recursos impensados embasbacantes.

       Como nos outros filmes criados da série, há um longo preâmbulo antes que a história se desenrole. Deambulações exageradas para um espectador impaciente. As cenas iniciais do Planeta Gelado me deixa indiferente. Todavia, aos poucos, as coisas se encaixam e o enredo se desenrola.

         É no Episódio V que aparece a figura mongética do mestre Yoda. Sua sabedoria é orientalizante; suas palavras, módicas. Sempre encobertas por camadas de mistério: “A Força é mais forte, mas o lado obscuro da Força é sempre mais sedutor”. Os Jedi são uma espécie de samurai. São “guerreiros” discretos, prudentes, contidos, cônscios da responsabilidade moral pela qual devem zelar. É a intriga milenar entre o caminho da virtude e o caminho das susceptibilidades enfeitiçantes dos desejos humanos. Ceder a esses desejos é trilhar o caminho escuro, que conduz às violações mais banais das regras do bem viver.

        Quem sabe ao longo do ano, voltarei a visitar outro filme da série.

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