Sou aficionado
pela saga de Star Wars, criada pelo genial George Lucas, um visionário,
gênio da fantasia cinematográfica. Os seis filmes originais, possuidores de sua
influência, foram para mim, durante muito tempo, obras que sempre visitava em
alguns períodos de anos passados.
Lucas – ao meu
modo de ver – conseguiu com imensa mestria articular uma série de elementos filosóficos, psicológicos, religiosos, históricos e os envolveu em um
drama cósmico. Há forças opositoras que colidem numa disputa pelos rumos da
história, algo tão batido, tão comum em uma produção em que há mocinhos e
bandidos.
A forma como
Lucas também organizou as obras é envolvente. Primeiro, surgiram os episódios
4, 5 e 6; logo em seguida, vieram os episódios 1, 2 e 3. Em 2012, os cinéfilos e,
principalmente, amantes das produções lucanas foram surpreendidos com a notícia da venda da Lucasfilm para a
Disney por incríveis 4,05 bilhões de dólares. Com a compra pela Disney,
proliferaram as novas produções. O negócio com a Disney foi bastante
interessante para Lucas. Todavia, os estúdios Disney recuperaram de maneira
fácil o investimento realizado em pouco tempo como era de se esperar. A marca é valiosa.
Esta semana
assisti ao icônico Episódio V – O Império Contra-Ataca. A escolha foi
aleatória. Queria imergir naquela atmosfera futurista mais uma vez. Nos efeitos especiais
criados no início da década de 80 – para época, recursos impensados embasbacantes.
Como
nos outros filmes criados da série, há um longo preâmbulo antes que a história
se desenrole. Deambulações exageradas para um espectador impaciente. As
cenas iniciais do Planeta Gelado me deixa indiferente. Todavia, aos poucos, as coisas se encaixam e
o enredo se desenrola.
É
no Episódio V que aparece a figura mongética do mestre Yoda. Sua
sabedoria é orientalizante; suas palavras, módicas. Sempre encobertas por
camadas de mistério: “A Força é mais forte, mas o lado obscuro da Força é
sempre mais sedutor”. Os Jedi são uma espécie de samurai. São “guerreiros”
discretos, prudentes, contidos, cônscios da responsabilidade moral pela qual
devem zelar. É a intriga milenar entre o caminho da virtude e o caminho das
susceptibilidades enfeitiçantes dos desejos humanos. Ceder a esses desejos é trilhar
o caminho escuro, que conduz às violações mais banais das regras do bem viver.
Quem
sabe ao longo do ano, voltarei a visitar outro filme da série.
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