“The Eternal Idol” é o 13° álbum de estúdio do Black
Sabbath. Representa um momento da banda inglesa. Neste período, da formação
original, havia somente o capitão Tonny Iommy, que capitaneava o barco. O disco
foi gravado no rescaldo de uma série de saídas e entradas de músicos. Pode-se
afirmar que “The Eternal Idol” abre uma terceira via no ciclo formativo do
Sabbath. O primeiro, certamente, é com Ozzy; o segundo com Dio; e o terceiro
com Tonny Martin, que participaria de outros cinco discos.
Martin é o segundo
vocalista, após o Ozzy, que durou mais tempo na banda. O disco representa a
desagregação por que passava a banda. Iommy viciado em cocaína e cheio de
dívidas, buscava por todos os meios uma tábua de salvação. Do ponto de vista técnico
o disco é bom. Mas, se não possuísse o selo Sabbath e a presença de Iommy,
seria apenas o disco de uma banda querendo o seu lugar ao sol. Há boas canções –
“The Shining”, “Nightmare”, “The Eternal Idol” -, entretanto, fica a apenas
nisso. Martin é um bom vocalista, mas, fica apenas nisso. Notam-se os solos com a
marca Iommy, mas, fica apenas nisso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário