"Quando nasci um anjo torto desses que vive na sombra disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida", disse outro Carlos, o Drummond. O fato de poder escrever é lisojeiro. Gosto da idéia de saber que vou escrever. Nietszche, um dos poetas e filósofos que mais gosto disse certa vez que "aqueles que escrevem desejam ser lidos". Concordo com esta sentença. Ela é verdadeira. As palavras são símbolos que tiram o mundo humano do caos. Palavras: são como folhas lançadas que se transportam no vento, numa brisa suave de um final de tarde. A poesia é um sentimento fingido, porque o poeta é fingidor que finge tão completamente que parece ser dor a dor que deveras sente. Todavia, a poesia é a linguagem da alma humana. A alma que pensa e sente é poética. Coligirei sentenças fingidas, sentenças verdadeiras e espasmos verossímeis que entornarão o meu ser e buscarei contar ao mundo os meus desatinos e fingimentos. Escreverei e mesmo que ninguém venha a ler, sinto-me feliz por postar as idéias pintadas aqui neste espaço-tela. Afinal, os textos são tintas coloridas com os pincéis do pensamento. Espero que os textos sejam úteis e esclarecedores.
Um abraço carlino a todos.
Um comentário:
Hoje necessitamos todos voltar ao existencialismo. Rompermos com uma tradição consumista da American Way of Life, que depredou os recursos da "Mãe Terra" que já mostra de ira e enfurecimento. É impressionante como se cultua a imbecelidade e os sentimentos mais brutais do ser humano. Como se afirma uma verdade única, inexorável a verdade do capital. Mesmo que ele catastrófico. Não! Não estou deslocado no tempo. Muitos é que foram engolidos pela indeferença.
Um abraço camarada.
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