terça-feira, fevereiro 17, 2009

À memória do grande Mendelssohn

Tenho andando sem muito tempo de atualizar o meu blogger. Mas a ocasião exige que eu escreva algo. Mesmo que atrasado, devo postar algo em memória do grande compositor alemão Felix Mendelssohn Bartolt, um dos meus compositores favoritos. No último dia 03 de fevereiro, completaram-se 200 anos do sue nascimento. Em matéria de beleza musical, o compositor é um dos maiores da história da música. A sua precocidade pode ser comparada à de Mozart. As Sinfonias Mendelssohn são inigualáveis. Compôs ao todo 5 sinfonias. Todas eminentemente românticas. A primeira é belíssima; a segunda chama-se "minha prece". O compositor era luterano. Compilou uma série de passagens dos salmos e colocou numa de suas grandes peças - todavia, não muita conhecida; a terceira chama-se "Escocesa"; a quarta se chama "Italiana"; e a quinta, "A Reforma". Mendelssohn colocou na quinta sinfonia o tema do hino de Lutero "Castelo Forte". Das sinfonias de Mendelssohn, a que mais gosto é "A Italiana". É uma peça alegre, bucólica, cheia de evocações de temas da natureza. O compositor a escreveu em 1830, possivelmente motivado por uma viagem que fez à Itália. Mendelssohn maravilhou-se com os ares da península. O sol do Mediterrâneo o inspirou. Ele levou esse mesmo espiríto para a peça. A Sinfonia Italiana é énsolarada. Cheia de evocações do campo, de um dia feliz. Não tem como ouvi-la e não ser inpactado pela música alegre e encantadora de Mendelssohn. As outras peças do compositor também devem ser ouvidas por se tratarem de grandes monumentos. Destacaria os que mais me aprazem: Os Quartetos de Corda, O Concerto para violino e orquestra, Op. 64, "As Hébridas", "Sonho de uma Noite de verão" e os seus oratórios. Para os meus possivéis leitores, é possível ouvir uma fragmento da Sinfonia Italiana. Coloquei o primeiro e o terceiro movimentos para você. É só clicar e ouvir. Boa audição!!

O texto abaixo foi tirado da wikipedia. Não é um dos melhores, mas serve para explicitar um pouco de conhecimento sobre esse gênio do romantismo. Encontrei ainda um pequeno video do Jornal Folha de São Paulo. Está AQUI.


Jakob Ludwig Felix Mendelssohn Bartholdy conhecido como Felix Mendelssohn (3 de fevereiro de 1809 – 4 de novembro de 1847) foi um compositor, pianista e maestro alemão do início do período romântico. Algumas das suas mais conhecidas obras são a suíte Sonho de uma Noite de Verão (que inclui a famosa marcha nupcial), dois concertos para piano, o concerto para violino, cerca de 100 Lieder, e os oratórios São Paulo e Elijah entre outros.

Vida

Mendelssohn nasceu em Hamburgo, Alemanha, filho de um banqueiro, Abraham Mendelssohn, e de Lea Salomon , neto do filósofo Judaico-alemão Moses Mendelssohn, nasceu de uma família judia notável, mais tarde convertida ao cristianismo. Começou a compôr aos nove anos. (mais tarde mudou seu sobrenome para Mendelssohn Bartholdy).
Felix cresceu num ambiente de intensa efervescência intelectual. As maiores mentes da Alemanha foram visitas frequentes da sua família na casa em Berlim, incluindo a Wilhelm von Humboldt e Alexander von Humboldt. Sua irmã Rebecca casou com o grande matemático belga Lejeune Dirichlet.
Abraão renunciou a religião judaica, A família mudou-se para Berlim em 1811. Abraão e Lea tentam dar a Felix Mendelssohn, a seu irmão Paul, e as suas irmãs Fanny e Rebeca, a melhor educação possível. Sua irmã Fanny Mendelssohn (mais tarde, Fanny Hensel), se tornou conhecida pianista e compositora.[3]
Mendelssohn era considerado uma criança prodígio. Começou lições de piano com a sua mãe aos seis anos, acompanhados por Marie Bigot. A partir de 1817, estudou composição com Carl Friedrich Zelter em Berlim. Escreveu e publicou o seu primeiro trabalho, um quarteto com piano, aos treze anos. Mais tarde teve aulas de piano do compositor e virtuoso Ignaz Moscheles, confessou em seu diário que ele tinha muito a ensinar-lhe. Moscheles foi grande colega e amigo ao longo da vida.[4].
Charles Rosen, em seu livro A Geração Romântica deprecia Mendelssohn como "kitsch religioso", essa opinião reflecte um contínuo desprezo pela estética musical por parte de Richard Wagner e seu seguidores.
Na Inglaterra, a reputação de Mendelssohn manteve-se elevada durante muito tempo. A Rainha Victoria demonstrou o seu entusiasmo, quando no Crystal Palace foi construída em 1854, uma estátua de Mendelssohn.

Morte

Uma paixão não correspondida pela soprano sueca Jenny Lind pode ter contribuído para a morte do compositor alemão Félix Mendelssohn. Essa é a tese levantada por uma jornalista do The Independent, Jessica Duchen. A tese tem por base um documento depositado nos arquivos da Royal Academy of Music, em Londres: uma declaração do marido de Jenny Lind, Otto Goldschmidt, confessando ter destruído uma carta de Mendelssohn para Jenny, que teria o poder de macular profundamente as reputações de sua mulher e de Mendelssohn. Na carta o compositor teria declarado amor ardente por ela, implorando que ela fugisse com ele para os Estados Unidos e ameaçando suicídio caso ela recusasse. Supõe-se que Jenny, de fato, recusou. Meses depois, Mendelssohn estava morto.

Por Carlos Antônio Maximino de Albuquerque



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