
Chopin nasceu na Polônia, país do leste europeu. Mais tarde abrigaria outros nomes importantes das artes. Franz Kafka, por exemplo. No século XX, temos o nome de Penderecki. Ainda muito novo (e isso antes do vinte anos de idade), Chopin compôs seus dois concertos para piano e orquestra. São dois concertos da mais alta distinção. Estão entre os principais que já foram compostos. São doces, introspectivos, tristes, liricamente impecáveis. O de número 1 foi composto por último e o número 2, primeiro. Essa alternância é meramente classificatória. Dono de uma personalidade sensível, de compleições e gestuais recatados, Chopin muda-se para a França. Lá faz sucesso. Seus trejeitos chamam a atenção dos franceses. Toca nos cafés e quando isso acontece, o público silencia para ouvir a sua música, emotiva, com cargas tocantes de grande beleza.
À época não havia gravações como as de hoje. Para que o artista tornasse conhecida a sua arte, era necessário que ele tivesse pessoas que a apresentasse; ou que ele mesmo fizesse isso. Sua saúde era frágil. Dos trinta anos em diante, percebe-se um agravamento em sua condição. A tuberculose pouco a pouco o fulmina. Vive à procura de melhores ares para "estancar" o seu problema crônico. Teve um caso sentimental com George Sand. Morre aos 39 anos, ainda muito novo. O fato é que o mundo não poderia ficar privado da singularidade Chopin. Suas polanaises, mazurkas, noturnos, estudos, beceuses e outros, possuem tons identitários. É fácil ouvir e afirmar: "É Chopin!"
Por Carlos Antônio M. Albuquerque
Data: Sábado, 13 de março de 2010.

Por Carlos Antônio M. Albuquerque
Data: Sábado, 13 de março de 2010.
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