terça-feira, março 14, 2023

O ganhador do Oscar 2023



Demorei mais de uma semana pra ver "Tudo em todo lugar ao mesmo tempo", ganhador da edição 2023 de melhor filme do Oscar. A história me pareceu aberrante. Não me capturou. Não conseguia acompanhar mais que 20 minutos. Muito chato. O Oscar possui a sua fórmula particular de nem sempre premiar de maneira adequada qual a melhor produção cinematográfica. É só olhar as premiações de melhor filme dos últimos anos: 2022 - "No ritmo do coração"; 2021 - "Nomadland" (que é até bonzinho)"; 2020 - acertaram; premiaram o coreano "Parasita". Houve até o chato "A fórmula da água" há alguns anos.
"Tudo em todo lugar" é um pastiche de "Matrix", feito por um adolescente que gosta de videogames e animes com pretensão a filme "cult".

Penso que "Nada de novo no front", "Banshees de Inisherin", "A Baleia", "Tár" ou "Entre Mulheres" tenham muito mais conteúdo do que o entediante ganhador de 2023.

Minha intuição é a de que, em Hollywood, há aqueles que não se satisfazem com a adequada e certeira fórmula da boa história, do bom enredo, do cinema com "c" maiúsculo. Estão apenas à cata de novidades, de excentricidades.


"Tudo em todo lugar ao mesmo tempo" é apenas isso: uma excentricidade.

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