sexta-feira, novembro 16, 2007

As luzes do ontem

As luzes da manhã ainda estão
Guardadas na concha da minha mão.
Ouço a sua voz sumida;
A sua essência simples.
A limpidez que cheira aos
Campos distantes.
O marulhar dos seus fios
Que aquecem.
O tato do seu hálito
Que me envolve;
As sementes da poesia
Estão férteis.
Brotam com os seus
Motivos alarmantes.
Apenas porque represei o
Silêncio dos tempos idos.
A incessante visita do sentir...
Que dói, dói...

Por Carlos Antônio Maximino de Albuquerque

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