Havia um homem de riso franco, besta, fácil.
Ria de todas as situações sociais.
Inspirava confiança, força, inteligência, aparentemente.
O seu comportamento não passava de subterfúgio, uma fuga.
No fundo sabia das suas profundas e desconcertantes limitações.
A leitura que faziam dele era equivocada.
Um qüiproquó.
Tudo falseado.
Portava-se como um jovem, mas tinha uma alma velha.
Estampava na fronte a possibilidade do trato fácil.
Quando pensava em si via uma criança assustada,
Indefesa, escondida a um canto.
O mundo o feria. A dureza insensível da sociedade esbofeteava
As suas intenções.
A voz sedutora, aveludada que todos ouviam dos seus lábios,
Na interioridade constante de sua alma não passava de um
Estridulo abafado.
Não passava de uma pobre criatura.
Por fora um homem, por dentro um menor abandonado.
Por Carlos Antônio Maximino de Albuquerque
Ria de todas as situações sociais.
Inspirava confiança, força, inteligência, aparentemente.
O seu comportamento não passava de subterfúgio, uma fuga.
No fundo sabia das suas profundas e desconcertantes limitações.
A leitura que faziam dele era equivocada.
Um qüiproquó.
Tudo falseado.
Portava-se como um jovem, mas tinha uma alma velha.
Estampava na fronte a possibilidade do trato fácil.
Quando pensava em si via uma criança assustada,
Indefesa, escondida a um canto.
O mundo o feria. A dureza insensível da sociedade esbofeteava
As suas intenções.
A voz sedutora, aveludada que todos ouviam dos seus lábios,
Na interioridade constante de sua alma não passava de um
Estridulo abafado.
Não passava de uma pobre criatura.
Por fora um homem, por dentro um menor abandonado.
Por Carlos Antônio Maximino de Albuquerque
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