Busco o vernáculo perfeito.
O dado semiológico desconcertante.
A palavra correta.
O sentido que acordará o mundo.
Viso a semântica dos astros.
O significado que promoverá sublimação.
A poesia de verso e frases irretocáveis.
Pontuar-se-á os verbos, os adjetivos
E todas as classes gramaticais.
Suas homonímias e topônimos.
A viagem se condensa com a
Abertura dos cadeados secretos.
Palavras não lapidadas,
De semblantes rústicos.
Não se dará importância aos
Vícios escondidos.
Aos imperfeitos que não
Conjugam o passado.
Ao erro de sintaxe que não
Se liga ao real em sua compreensão mais lata.
Desemcubidos ficam os erros e digressões.
Oscilo em torno das palavras como
Uma luz bruxuleante, enervante.
As poesia é mostro de rutilância cândida.
Visão fantasmagórica.
Para os que não entendem não diz nada,
Para os que compreendem os sentidos poéticos,
Apenas a relatividade das palavras
Com os seus sentidos ocultos.
Por Carlos Antônio Maximino de Albuquerque
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