
Suas sinfonias são catedrais grandiosas. Quando falo em grandiosidade, não quero me referir à duração cronológica das peças, mas à magnitude de reflexão e potencial exploratório de novas possibilidade sonoras. Compôs basicamente sinfonias. Embora figurem entre suas obras, lieders deliciosos e introspectos como "A Canção da Terra", um ciclo de canções feitos a partir de um poema chinês que desenvolve uma busca de compreensão filosófica para o existir humano. Aborda a efemeridade e a fuga transitória que é a vida do homem e todas as tragicidades inevitáveis que o acometem.
"Titã" é a primeira sinfonia de Mahler. É uma obra de juventude. Revela um Mahler otimista, grávido de expectativas triunfantes sobre o homem. Por isso, creio, que seja denominado de "Titã" (gigante). O compositor austríaco insere temas e nuances que sugerem a sua crença na vida.
Gustav foi tão grande como ser humano, quanto as suas peças. Sua música é a exata medida do homem. Exatificante, a música mahleriana alça voos metafísicos singrando por mares profundos da religião, da filosofia, do humanismo, do mistério e do triunfo.
Todas as vezes que escuto Gustav. morto em 1911, no auge da forma, como um grande compositor e regente, sinto-me mais homem, um homem melhor. É como dizia Nietzsche sobre Bizet: "A música desse compositor [Bizet] torna-me um melhor filósofo". Reflito como o pensador alemão. Ha realidades que devem nos modificar profundamente. Passarmos pela vida sem nos transformarmos em alguém positivo, a fim de causar um favor necessário ao próximo, é não viver. Quando escuto Mahler eu passo a acreditar na humanidade.
Por Carlos Antônio M. Albuquerque
Data: 27 de janeiro de 2009, terça-feira.
"Titã" é a primeira sinfonia de Mahler. É uma obra de juventude. Revela um Mahler otimista, grávido de expectativas triunfantes sobre o homem. Por isso, creio, que seja denominado de "Titã" (gigante). O compositor austríaco insere temas e nuances que sugerem a sua crença na vida.
Gustav foi tão grande como ser humano, quanto as suas peças. Sua música é a exata medida do homem. Exatificante, a música mahleriana alça voos metafísicos singrando por mares profundos da religião, da filosofia, do humanismo, do mistério e do triunfo.
Todas as vezes que escuto Gustav. morto em 1911, no auge da forma, como um grande compositor e regente, sinto-me mais homem, um homem melhor. É como dizia Nietzsche sobre Bizet: "A música desse compositor [Bizet] torna-me um melhor filósofo". Reflito como o pensador alemão. Ha realidades que devem nos modificar profundamente. Passarmos pela vida sem nos transformarmos em alguém positivo, a fim de causar um favor necessário ao próximo, é não viver. Quando escuto Mahler eu passo a acreditar na humanidade.
Por Carlos Antônio M. Albuquerque
Data: 27 de janeiro de 2009, terça-feira.
Um comentário:
o Titã é o próprio Mahler.
O herói ou melhor super-herói, que luta e vence. O homem que se supera. É a saida do inferno para o céu.
Esta sinfonia, assim como as outras é autobiográfica. Representa o desejo de resolução de conflitos internos que, como se pode ouvir nas sinfonias seguintes, não se concretizou...
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