
É um dos filmes mais belos que já vi. Desde que o filme Quem quer ser um milionário ganhou oito Oscars, que o mundo direcionou o olhar com mais atenção para a Índia. Como estrelas da terra é uma dessas películas que suscitam constatações graves, porém, alegres, poéticas, catárticas. Faz-me lembrar Sociedades dos Poetas Mortos ou Língua das Mariposas. A obra aponta para aquilo que Paulo Freire verbaliza em Pedagogia do Oprimido: "ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo".
O papel do educador é fazer com que aprendente tenha uma emersão. E dessa emersão, a sua consciência (daquele que aprende) estabeleça vínculo com o mundo e ele saiba quem é enquanto sujeito histórico. É a partir desse encontro que os dramas, deficiências e dores existenciais são superados. Como e

Uma das falas mais belas do filme é quando o professor Ram Shankar Nikumbh (Aamir Khan, diretor, produtor, escritor do filme) afirma que a arte existe para que enuncie o sentir humano. Acredito que esta afirmação seja uma metáfora-metaliguistica da obra, falando dela mesma. Ou seja, o filme é um daqueles trabalhos que fazem desvelar o sentir de cada um de nós. Vi ao filme duas vezes e (afirmo sem receios ) chorei as duas vezes. Todos têm a sua importância na terra. Todos os homens são seres distintos e o universo foi feito com cores variadas. Todos existem como estrelas na terra.
Leia AQUI uma pequena sinopse do filme
Um comentário:
Este filme é realmente sensacional!!!
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