Tudo renovas com o teu bafo;
Desenhas novas formas, paisagens;
Tales afirmou num passado distante
Que tu eras o um;
A unidade vital, a que tudo davas vida;
Fazias e desfazias.
Olhou para o mundo azul, verde,
Ardósia, cristalino, incolor e
te inseriu no seu sistema.
Fez nascer o pensamento especulativo.
Analiso o resultado do teu trabalho.
Os gramados estão verdes,
As paisagens estão multicolores.
A desolação foi completamente assolada.
Já não se têm os dias quentes,
As tardes de secura pegajosa.
Árvores se alegram;
As pastagens tornam à vida.
O seco, gretado, crepitado
É transformado num imenso mar verde.
A poeira encarnada foi vencida.
Tudo por causa de ti.
As poças se ajuntam.
A vida ali brota.
A fecundidade mora em tua ação.
Habito num mundo líquido.
Sou uma consciência imersa
Num oceano caudaloso de água.
Meu mundo é aquoso.
Meu corpo é um córrego.
Minhas emoções nascem em
Meio à água.
E eu me impressiono com o teu
Potencial de vida.
Por Carlos Antônio Maximino de Albuquerque
Data: domingo, 2 de dezembro de 2007, 16:08:52.
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