Este texto é parte de um exercício que fiz para uma disciplina do curso de Letras que faço. Por isso há dois momentos num texto: (1) há uma explanação histórica sobre a desafasagem histórica da educação; (2) um breve comentário sobre o enigma da língua portuguesa ensinada na escola e vivenciada no cotidiano.
É inegável que nos últimos anos a educação brasileira tenha adquirido um importante papel na construção, idealização e projeto de uma sociedade mais justa e desenvolvida sob vários aspectos. Falar em educação sempre pareceu um chavão já desgastado. É uma preocupação sempre presente. Num certo sentido, levantam-se uma série de perspectivas ora otimistas, ora alarmistas. Vários debates têm se dado nesse sentido e um contundente esforço do Estado a fim de dirimir o abismo histórico nos quais o país está posto.
Segundo reportagem da Folha de São Paulo do dia 13/10/2003, por exemplo, menos de 10% dos professores da área rural, que atuam nas séries iniciais do ensino fundamental, têm formação superior. Nesta mesma reportagem é apontado o nível de defasagem salarial dos quais os professores são vitímas. Geralmente, um professor que atua no nível médio, “em média, ganha quase a metade da remuneração de um policial civil e um quarto do que ganha um delegado de polícia”.
Analisando sob um ponto de vista histórico, o Brasil herdou uma cultura dos tempos mais idos – colonização – de ser um país que negligencia a educação. Isso é uma realidade tão marcante no histórico nacional, que a título de curiosidade, enquanto os países vizinhos inauguraram um projeto de assentamento da educação logo no início de suas histórias, o Brasil o fez tardiamente. Por exemplo, enquanto o Peru teve a sua primeira Universidade construída no século XVI e XVII, o Brasil o fez somente na década de 30 do século XX, na fase desenvolvimentista do Governo Getúlio Vargas. Esse atraso tem por conseqüência a sobreposição.
É por conta de um histórico robustamente feito de descasos, que o país ainda abriga em sua trajetória um percurso de atrasos e dívidas para com a educação. Se o Estado não possui um projeto efetivo consistente, arrojado a fim de aniquilar com essa defasagem histórica, os resultados disso reflete diretamente sobre o fazer educativo da escola. Um projeto que democratize a escola e educação algo acessível a todos não é feito, nem realizado do dia para noite. É necessário antes de tudo de uma ação efetiva a fim de mudar a mentalidade dos quadros dirigentes do país; da criação de uma mentalidade capaz de banir com as mediocridades que se grudaram às ações de todos aqueles que estão envolvidos direta ou indiretamente com a vida política do país e com investimentos financeiros. Afinal, no dizer de Paulo Freire: “A educação é antes de tudo um ato político”. De um plano de metas não especulativo, mas que possua em sua essência uma disciplina erradicadora e ao mesmo tempo eficaz; tais investimentos devem assistir às necessidades dos docentes; monitoramente físico das escolas (erradicação dos casebres ou locais inóspitos para os discentes). O ensino deve ser alvo não somente de professores competentes, mas também por locais adequados ao aprendizado.
Com relação ao ensino da Língua Portuguesa não deve se deixar de fazer menção o fato que o Brasil é um país que historicamente criou uma série de fantasmas em torno de sua própria língua. Vale mencionar que as crianças não são ensinadas a manterem uma relação harmônica com a língua. Todavia, à semelhança da esfinge, a língua ganha dotes enigmáticos que precisam ser interpretados. Cria-se dessa forma, um exército de avessos ao próprio idioma, que passa a ser visto como difícil e praticado somente por seres superiores.
Nem sentido, vale mencionar que para que a Língua Portuguesa seja ensinada no país, sejam vencidos os conceitos complexos, os mitos e fábulas que foram construído para descaracterizar e amedrontar o ser aprendente da língua. É necessário que mostre o encanto da língua como um fato, uma realidade eminentemente social. Ela não está a serviço de uma minoria tida por culta ou instruída. Ela é, na verdade, um veículo comunicante, que aproxima homens, que permite tirar o mundo humano dum caos de escuridade.
Segundo reportagem da Folha de São Paulo do dia 13/10/2003, por exemplo, menos de 10% dos professores da área rural, que atuam nas séries iniciais do ensino fundamental, têm formação superior. Nesta mesma reportagem é apontado o nível de defasagem salarial dos quais os professores são vitímas. Geralmente, um professor que atua no nível médio, “em média, ganha quase a metade da remuneração de um policial civil e um quarto do que ganha um delegado de polícia”.
Analisando sob um ponto de vista histórico, o Brasil herdou uma cultura dos tempos mais idos – colonização – de ser um país que negligencia a educação. Isso é uma realidade tão marcante no histórico nacional, que a título de curiosidade, enquanto os países vizinhos inauguraram um projeto de assentamento da educação logo no início de suas histórias, o Brasil o fez tardiamente. Por exemplo, enquanto o Peru teve a sua primeira Universidade construída no século XVI e XVII, o Brasil o fez somente na década de 30 do século XX, na fase desenvolvimentista do Governo Getúlio Vargas. Esse atraso tem por conseqüência a sobreposição.
É por conta de um histórico robustamente feito de descasos, que o país ainda abriga em sua trajetória um percurso de atrasos e dívidas para com a educação. Se o Estado não possui um projeto efetivo consistente, arrojado a fim de aniquilar com essa defasagem histórica, os resultados disso reflete diretamente sobre o fazer educativo da escola. Um projeto que democratize a escola e educação algo acessível a todos não é feito, nem realizado do dia para noite. É necessário antes de tudo de uma ação efetiva a fim de mudar a mentalidade dos quadros dirigentes do país; da criação de uma mentalidade capaz de banir com as mediocridades que se grudaram às ações de todos aqueles que estão envolvidos direta ou indiretamente com a vida política do país e com investimentos financeiros. Afinal, no dizer de Paulo Freire: “A educação é antes de tudo um ato político”. De um plano de metas não especulativo, mas que possua em sua essência uma disciplina erradicadora e ao mesmo tempo eficaz; tais investimentos devem assistir às necessidades dos docentes; monitoramente físico das escolas (erradicação dos casebres ou locais inóspitos para os discentes). O ensino deve ser alvo não somente de professores competentes, mas também por locais adequados ao aprendizado.
Com relação ao ensino da Língua Portuguesa não deve se deixar de fazer menção o fato que o Brasil é um país que historicamente criou uma série de fantasmas em torno de sua própria língua. Vale mencionar que as crianças não são ensinadas a manterem uma relação harmônica com a língua. Todavia, à semelhança da esfinge, a língua ganha dotes enigmáticos que precisam ser interpretados. Cria-se dessa forma, um exército de avessos ao próprio idioma, que passa a ser visto como difícil e praticado somente por seres superiores.
Nem sentido, vale mencionar que para que a Língua Portuguesa seja ensinada no país, sejam vencidos os conceitos complexos, os mitos e fábulas que foram construído para descaracterizar e amedrontar o ser aprendente da língua. É necessário que mostre o encanto da língua como um fato, uma realidade eminentemente social. Ela não está a serviço de uma minoria tida por culta ou instruída. Ela é, na verdade, um veículo comunicante, que aproxima homens, que permite tirar o mundo humano dum caos de escuridade.
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