quinta-feira, setembro 20, 2007

Zênite


No alto daquela colina,
Onde os pinheiros envergam-se
Para beijar o céu;
Onde a luz é como um facho
Ondulante a acariciar-lhes os desejos

Lá, naquela colina, onde o
Mistério prende-se ao vento;
Onde as formas são sempre belas.
Um raio do rei sol bruniu aquelas virações.

E eu a vejo como um monte
Mágico, onde a minha imaginação
Perfaz as curvas sinuosas numa leve inspiração.
Esvoacei como um pássaro cativo na pretendida liberdade.

Mirei para o céu e fui
Elevado às alturas, até me
Diluir num pensamento que se perdeu no infinito.

Por Carlos Antônio M. Albuquerque
Data: Terça-feira, 2 de julho de 2002.

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