domingo, janeiro 22, 2012

O senso comum, como ação orientadora do status quo

E tantos são aqueles que estão amarrados às teias invisíveis do senso comum. Acorrentados a formas acríticas de pensamentos como em O Mito da Caverna de Platão, enxergando o mundo por intermédio das sombras; defendendo o indenfensável, como se isso resumisse e fosse a exata expressão daquilo que é. O mundo não "é" assim; ele "está" assim.

"O senso comum interessa (e muito) à situação conservadora da sociedade em que vivemos, em função de fato de que ele não possibilita o surgimento de uma "massa crítica" de seres humanos presentes e ativos na sociedade. O senso comum é o meio fundamental para a proliferação da manipulação das informações, das condutas e dos políticos e sociais dos dirigentes e dos setores dominantes da sociedade".

(LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. Editora Cortez. São Paulo. 2011, p. 134)

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